(11)
Capítulo I – As sombras de um mundo fechado
9. Sem pretender efetuar uma análise exaustiva nem tomar em consideração todos os aspetos da realidade que vivemos, proponho apenas manter-nos atentos a algumas tendências do mundo atual que dificultam o desenvolvimento da fraternidade universal."
O convite aqui feito é simples e absolutamente nada impositivo. Como em muitas passagens desta obra, o Papa evidencia um respeito enorme pelas pessoas que o leem. Ele apenas procura incentivar-nos a dar um pouco da nossa atenção. O resultado é que nos predispomos afavelmente a fazê-lo.
Primeiro, vamos ver o que provoca o mal (a surpreendente ausência de fraternidade entre seres inteligentes e sensíveis da mesma espécie, acrescento eu) para, depois, podermos lidar com ele e superá-lo, na medida do possível.
Notemos como está subjacente a ideia de que a realidade nada tem de simples. É um bom alerta para nos precavermos contra os políticos e os poderosos que, perante qualquer realidade, fazem análises simples e propõem soluções simples. Podem ou não estar a iludir-se a si mesmos, mas estão certamente a tentar enganar-nos a todos nós.
Hoje, o link que escolhi conta um triste exemplo das dificuldades que são impostas pelos poderes europeus a quem deseja praticar a fraternidade universal: "Criminalização da solidariedade - O caso Iuventa".
Sem comentários:
Enviar um comentário